quarta-feira, 30 de julho de 2008

Tudo passa, até uva passa!

Dizem que a maior dor que uma mulher sente na vida é a dor do parto. E para os homens é a tal da pedra no rim. Quem nunca passou por nenhuma delas, e eu faço parte desse grupo, normalmente atribui a maior dor vivida aos aos problemas DO coração. Dor da saudade. Dor da decepção. Dor da angústia. Aquele aperto no coração, muitas vezes sem explicação, mas que dói com tanta intensidade, que a troca por mil benzetacis é, no mínimo, justa.O pior de tudo é que para essa dor não existe remédio. O tempo ameniza, mas não cura. E o tempo sempre demora para passar quando a gente gostaria/precisaria que ele voasse. O tempo que somos obrigados a empurrar goela a baixo enquanto distantes de pessoas que amamos. O tempo que vai nos permitir amadurecer sentimentos e perdoar os que nos decepcionaram. Não existe vacina e nem remédio para as dores do coração. E como qualquer outra doença, pode levar a morte. Quantas pessoas que conhecemos desistiram de viver quando perderam um ente querido?! Quantos já se suicidaram com o fim de um relacionamento?!? Quantas doenças são causadas pelo estresse do dia-a-dia?!? Quantas pessoas ficam doentes por se entupirem de rancor? Acho que faz tão mal à saúde quanto se entupir de Junk Food.
Enfrentar as doenças do coração é conviver diariamente com a alegria e com a tristeza, confrontar vida e morte, e ter paciência, porque o tempo passa e a história se renova com pinturas cor-de-rosa.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Quase-feliz

Tá, preciso dividir isso. Nunca estou totalmente satisfeita. E tenho consciência de como estou equivocada em moldar minha felicidade, submetendo-a ao êxito em determinados objetivos. Objetivos de vida que tracei e condicionei minha felicidade plena ao alcance dessas metas. Como se vivesse uma vida “quase feliz”. Como se eu precisasse chegar ao final da minha história para ter um final feliz, como nos contos de fadas.

Status: em revisão com meus conceitos de felicidade.

sábado, 12 de julho de 2008

Cenas de casamento

Não importa a quantos casamentos você vá na vida, algumas cenas sempre irão se repetir.
Pessoas conversando no momento da cerimônia;
Alguém que se emociona bastante;
Alguém que não sabe nem quem são os noivos;
Alguém MUITO MAL VESTIDO. Ou alguns...
Alguém que parece que saiu da vitrine de uma loja da Champs-Élysées, e que atrai todos os olhares;
Alguma solteirona desperada, mas aparentemente comedida, achando que o SEU DIA nunca vai chegar;
A mãe da noiva que não entende o que sua filha viu naquele rapaz;
Ou o pai do noivo que achava que o filho deveria casar mais tarde;
Convidados avançando na mesa de dôces;
A mesa de dôces vazia depois de 5 minutos;
"New York, New York" no repertório da Orquestra;
Aquela sensação de que alguém vai tropeçar e causar um tremendo desastre;
Alguém reclamando do serviço do buffet;
Barriga cheia, pé na tábua;
Alguém super animado na pista de dança;
Um senhor bocejando 15 vezes por segundo;
Alguém que visivelmente bebeu demais;
Sorrisos amarelos.
Sorrisos sinceros.
Do mais sofisticado, ao de quinta categoria.
É sempre assim.