quarta-feira, 30 de julho de 2008

Tudo passa, até uva passa!

Dizem que a maior dor que uma mulher sente na vida é a dor do parto. E para os homens é a tal da pedra no rim. Quem nunca passou por nenhuma delas, e eu faço parte desse grupo, normalmente atribui a maior dor vivida aos aos problemas DO coração. Dor da saudade. Dor da decepção. Dor da angústia. Aquele aperto no coração, muitas vezes sem explicação, mas que dói com tanta intensidade, que a troca por mil benzetacis é, no mínimo, justa.O pior de tudo é que para essa dor não existe remédio. O tempo ameniza, mas não cura. E o tempo sempre demora para passar quando a gente gostaria/precisaria que ele voasse. O tempo que somos obrigados a empurrar goela a baixo enquanto distantes de pessoas que amamos. O tempo que vai nos permitir amadurecer sentimentos e perdoar os que nos decepcionaram. Não existe vacina e nem remédio para as dores do coração. E como qualquer outra doença, pode levar a morte. Quantas pessoas que conhecemos desistiram de viver quando perderam um ente querido?! Quantos já se suicidaram com o fim de um relacionamento?!? Quantas doenças são causadas pelo estresse do dia-a-dia?!? Quantas pessoas ficam doentes por se entupirem de rancor? Acho que faz tão mal à saúde quanto se entupir de Junk Food.
Enfrentar as doenças do coração é conviver diariamente com a alegria e com a tristeza, confrontar vida e morte, e ter paciência, porque o tempo passa e a história se renova com pinturas cor-de-rosa.

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