segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Que venha 2012!

E eis que 2011 está acabando. Foi um ano de novos amigos, de descobertas, de muito trabalho, de decisões importantes, de reencontros, de muita vida e amores vividos até a última gota. Alguns arrependimentos, claro, fazem parte do percurso. Mas nenhuma dor não contida. Nenhuma atitude errada não perdoada, nenhuma mágoa alimentada. Ano vivido com bastante intensidade, verdade e vontade. 2011 tá indo, e eu entro 2012 com a mesma vontade de todos os outros anos de crescer e ser uma pessoa melhor, para mim e para os outros. Meus agradecimentos à todas as pessoas que contribuíram para um 2011 tão especial! Desejo que em 2012 todo mundo perca as rédeas e as estribeiras de tão FELIZ!:)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

PASSATEMPO

Quando eu era adolescente, se me perguntassem qual era o meu passatempo favorito, eu diria, sem sombra de dúvidas, namorar. Santa ignorância! Não que namorar seja algo ruim, pelo contrário, quem me conhece sabe que eu sou à favor dos relacionamentos profundos e duradouros. Não me contento com a superficialidade. Percebo que as pessoas estão cada vez mais se profissionalizando num jogo que eu ainda não aprendi a jogar e [talvez] nem queira aprender mesmo. Porque prefiro lidar com as armas que me ensinaram [thank´s mom and dad]: a verdade, entre elas. É claro que nem sempre foi assim. Quem nunca mentiu pra alguém, que atire a primeira pedra! Eu já menti algumas vezes e me arrependo profundamente. Mas tem coisas que a gente só a aprende na marra. E eu aprendi [ufa!]. Bom, mas sem fugir muito do assunto que eu me propus a escrever, ontem eu fiquei pensando sobre namoros passatempo. Acho que todo mundo já teve um namoro assim, daqueles que a gente só deixa o tempo passar, como se o tempo precisasse de algo para agilizar ainda mais os seus ponteiros [cá pra nós, eles já voam, não é mesmo?]. Eu também já tive um namoro assim [desculpe se algum ex namorado acompanha meu blog e a carapuça serviu]. Namoro passatempo é aquele que no fundo a gente sabe que não vai pra frente. O famoso namoro perdaDEtempo. Aquele que a gente diz: vamos ver qual é! Aquele que a gente percebe incompatibilidades desde o início irreversíveis mas, mesmo assim, insistimos, porque estamos ‘vendo qual é’. Aquele que a gente aceita porque não quer ficar só e/ou porque não quer mostrar aos amigos que está só. Hoje, meu passatempo favorito não é namorar. Aliás, eu não preciso mais de um passatempo, porque o tempo passa sozinho, enquanto estou sorrindo, cantando, dançando [muito mal, por sinal], enquanto estou amando, enquanto estou vivendo...Ahhh, ele passa!

terça-feira, 26 de julho de 2011

APOSTAS

No jogo da vida, cada escolha é uma aposta. E é por isso que eu ando pra cima e pra baixo com um saquinho cheio de fichas. Às vezes acertamos. Na maioria, erramos. O importante é que o saquinho esteja sempre cheio. Porque essas fichas são de graça. Representam a esperança, a vontade, o desejo de acertar, a sede de mudanças, a necessidade de crescer. E, naquele momento em que a roleta gira, enquanto aguardamos se vai dar preto ou vermelho, dá aquele nervoso, porque a gente nunca sabe se a escolha está certa. A gente nunca sabe se a sorte, naquele dia, está a nosso favor ou contra. É pura intuição. Enquanto a roleta gira, nossa cabeça está a mil por hora. Filmes de drama, romances, família, trabalho, estresses do dia-a-dia. Histórias que poderiam ter sido diferentes, outras que não poderiam. E enquanto a roleta gira, o coração acelera, as pernas tremem – pronto [apostas encerradas!] – deu preto. Nem era o que eu queria.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cansei de ser assim

Eu tô cansada de mim. Cansada de ser sempre a boazinha, a que compreende tudo, aceita tudo, releva tudo, que faz tudo pensando nos outros, que sempre flexibiliza, adápta, estica, puxa pra lá, puxa pra cá. Pronto. Cansei. 'Cabou-se' a tolerância. E sem um pingo de remorso, diga-se de passagem. Quem me conhece sabe do que eu estou falando. Nunca consegui guardar raiva de ninguém por piores que algumas criatuaras tenham sido comigo. E já foram, viu? Sempre compreendi os erros dos outros. Sempre procurei entender o outro lado como forma de justificar o que meu coração burro acredita [acreditava]: no fundo, todo mundo é bom. Um certo dia a gente acorda de saco cheio e resolve pensar mais na gente. Esse tem sido o meu exercício do dia, do mês, do ano, da vida. Minha prioridade agora é só uma: euzinha. Podem me chamar de egoísta, eu aceito. Acho até que me cai bem. Mas não me chamem de besta. Isso não. Porque de besta aqui, NEM a cara. Tá dito.

terça-feira, 15 de março de 2011

Ê Carnaval baum...

Comecei escrevendo um post que, de tão grande, teve de ganhar outro rumo. Então preferi substituir por um breve registro de um Carnaval maravilhoso, com pessoas queridas, muito amor transbordando no peito, muitchas delícias escorrendo bucho adentro (Uiiii), paisagens lindas alegrando os olhos, risadas de doer as bochechas, sol de rachar o coco, caipifrutas a valer, cerveja geladíssima, banho de mar gostoso, baladas animadíssimas, novos amigos, cantorias na estrada e um cansaço mortal de quem necessitava de férias. Também tiveram maus momentos, como enjôo no barco, gripe pesada, noites sem dormir, e outras coisitas mais que só quem estava comigo sabe. Mas quando se está animada e cheia de planos, tudo isso também toma outros rumos e o fardo nem parece tão pesado assim. Ainda mais quando ele é dividido por dois.

#felizdavida.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Hora da faxina

Às vezes é necessário parar por alguns dias. Dormir um pouco mais. Se atrasar para o trabalho, descansar o corpo até ele cansar de tão descansado, pra depois se organizar. Fazer uma verdadeira faxina. Organizar a vida; jogar fora certas lembranças; enterrar fantasmas; mudar planos; sonhar. Porque nem tudo o que está morto, está necessariamente enterrado, concordam? Fantasmas são pessoas/situações que mesmo depois de mortas rondam em nossos pensamentos, como se fossem seres vivos necessários para a circulação do nosso sangue. É preciso se livrar deles, muitas vezes, através de desconstrução de imagens supostamente criadas, que não refletem a realidade dos fatos. É preciso colocar ordem na bagunça e tomar as rédeas da situação. É preciso respirar fundo e continuarrrrrrrr. Porque dias ruins fazem parte da vida. Dias ruins também nos fazem sentir vivos. Importante é jogar fora tudo o que incomoda, pertuba e atrasa a vida para o ‘novo’ o ‘vivo’ o ‘possível’. E é isso que eu tenho feito nos últimos dias. Porque se tivesse que ser, teria sido, não é mesmo, mô Deus!?!? =)