sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Enquanto a inspiração não vem...

Depois de alguns meses sem dar o ar da graça por aqui e, após uma cobrança da minha irmã [talvez uma das poucas leitoras que ainda me restam], cá estou eu para tirar o mofo aparentemente ‘pra-sempre-instalado’ do meu blog. Por várias vezes tive a intenção de parar para escrever, mas admito que a preguiça [por mais que eu deteste esta palavra] tomou conta de mim. Não tanto do meu EU físico, mas principalmente do meu EU mental/emocional. Aquele EU que exige que a gente concatene as ideias, dê lógica às coisas, construa argumentos, defenda ideias. É muito mais fácil escrever empurrada [contaminada] pela tristeza ou por qualquer outro sentimento que me incomode profundamente [frustração, raiva, ciúmes, estresse, perdas] que, no final das contas, deságuam no mesmo [fundo do] poço, não é mesmo? Quando tudo vai ‘muito bem – obrigada’ a inspiração vai pro beleleu. Pelo menos é assim que acontece comigo. Então, queridos leitores, para não deixar esse espaço assim, tão abandonado, trago um textinho de Fernanda Mello que resume o meu “jeito leve de ser” dos últimos meses: "Não quero levar dessa vida uma lembrança que inclui cara feia, trânsito infernal, buzina, palavrão, correria e uma pressa desvairada. Não, não quero. Não quero faltar aniversários, encontros com amigos, esquecer abraços, me faltar como pessoa por pura falta de tempo. Quero levar, como lembranças, todas as coisas simples que eu considero essenciais: amores. Risos. Beijos. Abraços. Alegrias. Realizações. Palavras. E aquele sentimento de que não vivemos e, sim, desfrutamos a vida. É. Para DESFRUTAR, não existe pressa".

Um comentário:

Gambah de Patins disse...

Vejo que do lado negro padawan Érica tem se afastado. Ao fim da trilha obscura e sinuosa de seu aprendizado emana a luz que tanto procura.
No horizonte não mais paira aquilo que tanto temíamos. Parece que nossa jornada se aproxima de um desfecho, enfim.