sábado, 29 de maio de 2010

Em fase constante de melhoria

Às vezes morro de saudade de mim. Do tempo em que eu era mais assim e assado, mas isso e menos aquilo. Mas aí alguém pega a minha carteira de identidade e lembro do cabelo curto de maria-madalena-arrependida e das espinhas que acampavam no meu rosto. Ou o álbum do meu intercâmbio, onde eu esbanjava uma cinturinha de pilão de 5 Kg a mais do que hoje e uma sobrancelha despenteada inimiga da pinça. Do tempo que eu precisava economizar HORRORES para passar um fim de semana em Porto de Galinhas. De quando acabar uma relação era sinônimo de acabar a vida. E aí eu percebo que não existe momento melhor do que o presente. Pois cada ruguinha a mais no meu rosto me faz uma pessoa melhor, pra mim e para os outros.

Um comentário:

Artur Moreno disse...

Nao sente saudade do tempo que você chegava no seu desprezado curso de adm na federal e melhorava o dia dos futuros marmanjos da sua turma?
Parece que todos esperavam a sua chegada, pois sabiam que partir daquele momento, o dia seria melhor...