segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quase 30!

Esse ano eu faço 30 (TRINTA!) anos. Nova? Velha? Nem uma coisa, nem outra. Eu diria que...(no ponto!) Hahaha. Talvez, para a maioria das mulheres, chegar aos 30 anos sem um parceiro (namorado, noivo, marido) seja um fardo difícil de carregar. Pra mim não! É claro que ter alguém do nosso lado realizando sonhos e batalhando pelas conquistas mútuas é, no mínimo, confortante. Mas não se pode depositar a condição de realizarmos o nosso "feliz para sempre" na figura de uma única pessoa, não é mesmo? A nossa felicidade está dentro da gente e, como diz Marcelo Jeneci, É SÓ QUESTÃO DE SER. Então entra ano, sai ano, e eu continuo assim, feliz e animada com as surpresas que a vida me traz constantemente. Feliz com os erros e acertos, com o ônus e o bônus, com a minha família linda e amada, com a casa de praia nova, com o nascer do sol lindo de Maracaípe, com a vista do mar da minha casa, com meu trabalho, com meus amigos...Velha? Não! No ponto. No ponto onde a vida me trouxe. No ponto de recomeçar, terminar, entender, esperar, amar, amar, amar. Simplesmente no ponto.

3 comentários:

Katia Ory disse...

Concordo plenamente, Erica! Me sentia exatamente assim no ano passado, quando beirava os trinta. Em vez do desespero, uma serenidade, uma segurança, uma felicidade, uma quase completude, porque só me faltava mesmo um amor, mas que eu tinha certeza de que só me serviria se fosse pra completar de verdade e intensamente esse pouquinho quase muito que me faltava. Bem, talvez todo esse "poder" que tomou conta de mim à véspera dos 30 - e eu digo poder, porque é como eu me sentia, "podendo" - acabou se transformando num magnetismo que atraiu o que tanto me faltava. Tenho 30, sou estabelecida profissionalmente, bem fisicamente (melhor que aos 20), segura socialmente e ainda solteira, mas não mais sozinha. Pode aguardar. Adorei os 29, mas estou muito mais feliz aos 30!

Cabeça de Jerico disse...

"Mais vale ser solteirona em Sintra do que apedrejada em Teerã"

Gambah de Patins disse...

"Quem conta um conto aumenta um ponto." Érica diz que está no ponto e, por sua vez, contou um conto. Então estaria ela mesmo no ponto? Por mais paradoxal que pareça, com a abertura desse vórtex, ocasionado pelas décadas de vida, que acentua os efeitos da gravidade em nosso corpo, o ponto é uma referência relativa. O que é um ponto para uns, pode ser uma grande mancha negra para outros.
Por outro lado, a nobreza do Whisky e do vinho advém do tempo...
Tomar cuidado Érica deve...