Jornalista disfarçada de bancária. A esta altura, talvez o inverso. Longe das câmeras, das redações, dos estúdios, das pautas...Um espaço para diminuir a frustação de não ter levado a diante uma profissão tão bonita como a de Jornalista.
sábado, 17 de maio de 2008
Geografite na mesa do bar
Ouvi falar em "Geografite" no primeiro período da faculdade de Jornalismo. Ainda me lembro. Professora Tereza, de Teoria da Comunicação. Pra quem nunca ouviu falar nesta palavra, geografite é o engano de nos impressionarmos mais pelos mapas (sentimentos, imaginação, palpites, hipóteses, preconceitos, inferências, etc) que pelos territórios (objetos, pessoas, coisas, acontecimentos, etc. Um dia desses passei por uma crise de Geografite. Uma crise grupal. Sabe aquela conversa de mesa de bar, imaginando e planejando a próxima viagem com as amigas, sentindo aquilo que ainda há (haveria) de ser sentido? Pois bem...entramos no mundo imaginário. Traçamos metas, fazemos programações, marcamos data, mas no fundo, não só eu, mas todos da mesa do bar, sabem que aquilo não passaria de nossa imaginação. Mas mesmo assim, o sentimento é bom. É como os preparativos para brincar de boneca. Lembro bem que passava horas organizando a casa, determinando quem faria o papel de quem; e depois de tudo pronto, já não tinha mais graça a brincadeira. A graça era essa: organizar. Ontem eu queria estar na Argentina. Hoje, na Austrália. Lua de mel: no Taiti, é claro! Sentimento de ser uma peão do jogo "War"; querer conquistar todos os territórios, mesmo sem sair da mesa do bar.
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